Nei Duclós
Teu vulcão ativo submerso
forma ilhas onde me conservo
em lava fertilizada pelo incêndio
Mais fogo do que água
trazes sal no íntimo desejo
derrama de sol comigo dentro
Pego de surpresa na inocência
fantasia solta de sereno
dose que repito a cada volta
Chocolate branco no ambiente
da cereja, és quem não aguento
por ter me acostumado ao medo
Repões o movimento, ficas trêmula
sabendo que não passa de momento
essa erupção de sonho em oceano
Jugo soberano, liberdade em termos
um ao outro, doce reconhecimento
exercemos a arte da excelência
RETORNO - Imagem desta edição: Maureen O´Hara