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25 de julho de 2013

INVASOR



Nei Duclós

Nem sempre venço
Perco nos intervalos
nos números pares
Nos ímpares vou ao pódio
farol da barra

Mas o recital da dívida
se recompõe como cabeça
de hidra reciclada
Jogo quando
não há estádio

No campinho tosco
chuto a bola de meia
palavra ainda em pedra
Cruzo o continente
com molambos de areia

Anunciam: lá vem
o invasor
em busca da sereia
Mestre canoeiro
da maré alta