Nei Duclós
Prefiro teu perfil, prudente escolha
para não me agitar onde te molhas
ferve tua água em sujo vermelho
planta adventícia que se espalha
Fujo de ti, vulcão de extinta trégua
minha pele ferida por tua lava
hoje sou a cinza do que foi memória
vítima da medusa de olho pétreo
Exagero para que sintas o baque
do que fizeste em mim, musa tórrida
mergulhei teu magma, era armadilha
Habituei meu corpo a viver na farra
ao redor da montanha não confiável
me derrubas da cama em plena glória