Nei DuclósQuero que fiques presa à minha pele
no grude que o mel impregna de doçura
e não te afastes mesmo que haja bruma
e emerjas teu corpo de gozar profundo
Fique assim de cabeça no meu ombro
a respirar o sono das campânulas
que vibram sem soar na relva fria
onde vivemos em plátanos de assombro
Jamais cansamos desse deitar em cântaro
bebida de solar em tempo sem espinhos
que inventamos pelo amor, doce ruptura
Ninguém resiste à imposição da chama
que ferve em nós como combustível
máquina de tesão em corações na chuva
RETORNO -
Imagem: Campânulas, do blog Foto Natura-Huesca
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