Nei Duclós
Sou inventado pelo bem querer
não posso amar quem me despreza
nenhum motivo mantém preso
o coração em campo aberto
Rodízio de musas, carrossel de temas
vão desfiando os poemas
na roca da fiação de suas promessas
Elas mantém o jugo, mas sem cárcere
e obedecem apenas ao comando
do maestro em baile à luz de velas
ao som de um violino ou de uma banda
Dobrado, valsa ou tango, não importa
o que vale é o passo que confessa
a comunhão de corpos numa dança
RETORNO –
Imagem desta edição: obra de Renoir
Nenhum comentário:
Postar um comentário