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25 de janeiro de 2010

A ILUSÃO ANTES DO CRIME


A cena, representada na foto acima, ficou famosa em Godfather II: antes de mandar matar o irmão, o novo Don Corleone, interpretado por Al Pacino, abraça a vítima, dá-lhe dinheiro, passagens e lhe deseja boa viagem. Logo em seguida, seus capangas mandam bala. Iludir o condenado serve para desarmá-lo, torná-lo disponível para o crime (qual seu último desejo?). É o que acontece o tempo todo. Somos levados à ilusão do conforto via publicidade e endividamento progressivo antes de chegar a inundação e arrasar tudo, ou seja, zerar o patrimônio para o cidadão recomeçar do zero.

Vimos o que aconteceu com o clima. Al Gore percorreu o mundo convencendo todas as platéias que vivemos numa era de aquecimento global, isso depois de décadas de papo furado sobre uma nova era glacial que se aproximava. O mundo ficou indignado diante das negativas dos Estados Unidos e China que se recusavam a cumprir metas para evitar o efeito estufa. Agora ficou claro: o aquecimento global era apenas a ilusão ideológica para mascarar o grande crime, que são os experimentos e uso da nova arma, o HAARP, abordado ultimamente por fontes sérias em todo o mundo e que paira como ameaça desde os anos 90.

Conversei esses dias com um senhor que mora em Passo Fundo e vende colheitadeiras. Disse que nunca viu coisa igual. Escutou o relato de vários agricultores depois dos eventos climáticos arrasadores na região. Pesadas máquinas foram arrancadas do chão como se fossem papel e jogadas a cem metros. Nos depoimentos de moradores do oeste catarinense, as tempestades súbitas se armam num visual de fim do mundo e o que vem a seguir é sempre sinistro e arrasador. Em alguns municípios, antes dos tornados mortais surgem sinais luminosos no céu (bombardeamento energético da ionosfera?) e até figuras geométricas nas plantações, a exemplo do que acontece em várias partes do mundo.

Os sinais são atribuídos pelos ufólogos a seres extra-terrestres, mas já ultrapassamos a fase de procurar além de nós as pistas dos crimes humanos. Quando começaram a acontecer as primeiras mudanças radicais do clima, minha Tia Ceci, considerada meio avoada que não dizia coisa com coisa, atribuiu às experiências nucleares de russos e americanos as transformações das estações. “O tempo não é mais o mesmo”, dizia. Começo a considerar que as marcas nas plantações são uma espécie de tiro ao alvo das armas climáticas, que imprimem figuras geométricas em determinados pontos como experimento. Ria, por enquanto.

Esses assuntos, considerados ainda conversa fiada, tiram meu sono. Se os caras são capazes de cometer genocídio, matando grandes contingentes de populações negras em Nova Orleans e no Haiti, se são capazes de matar centenas de “amarelos” com um tsunami provocado, conforme suspeitas cada vez mais evidentes, então são capazes de qualquer coisa. Qual o motivo para tanta bandidagem? se perguntam os céticos. A resposta foi dada aqui ontem pelo ex-especialista do Departamento de Estado americano: os militares do império vivem buscando as armas mais devastadoras e correm qualquer risco para alcançar seus objetivos. Não sabiam o que haveria com a explosão nuclear. Arriscaram. Claro, com a pele dos outros.

Vimos como o jornalismo deixou de ser uma atividade séria para se adaptar à indústria do entretenimento. Como a música deixou de habitar espíritos para se transformar na emissão de energia ruim, sincopada, repetitiva, que impacta os corpos-receptores influindo em seus sentimentos e pensamentos. Criaram legiões de monstros mentais, que estão por toda a parte, com seus sons envenenados e asquerosos. Tun tunc tunc: agora faz sentido. Iludem as mentes de algo que parece ser ação mas é só movimento (não confundir os dois, avisou Ernst Hemingway), para que todos possam iludir o tédio com a famigerada adrenalina.

Estamos sendo tonteados pelos criminosos antes dos massacres. O canto de sereia de Al Gore, a comunicação vendida ao capital financeiro, as campanhas de solidariedade depois das catástrofes provocadas, para que os sobreviventes e testemunhas se acostumem a elas. Somos politicamente corretos, multi-étnicos, contra o aquecimento e a favor dos americanos dando as cartas no Haiti. Devíamos era olhar em torno e estudar o céu, para ver o que eles vão aprontar daqui a pouco, quando estivermos bem à vontade no mundo sinistro que inventaram para nos aniquilar.

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