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21 de junho de 2009

RETORNOS DE LEITORES ATENTOS


Estou acumulando agradecimentos às pessoas que tem me escrito comentando textos, fazendo análises, dando retornos variados para o escriba veterano, que assim não se sente isolado aqui no ermo, onde a coruja pia e o inverno aporta ao redor de um mar gelado, dias azuis ou cinzentos, ventos esporádicos, quietudes. Antes de mais nada, destaco a ilustração acima, que acompanha meu texto Separatismo, publicado neste domingo na revista Donna DC, do Diário Catarinense.

Por falar em Diário Catarinense, o Diário da Fonte saúda o editor-chefe Claudio Thomas, que volta para sua Porto Alegre querida. Ele me enviou o seguinte e-mail: “Depois de 11 anos, deixo o Diário Catarinense e assumo novos desafios profissionais no Grupo RBS. Serei o editor-chefe do Diário Gaúcho em Porto Alegre, a partir do dia 23 deste mês. Obrigado pela constante colaboração com o DC. abraços Claudio Thomas Editor-Chefe.” Thomas é um jornalista sério, competente, compenetrado e excelente anfitrião: me recebeu, junto com o editor de Variedades, Dorva Rezende, de braços abertos no jornal.

Separatismo recebeu o seguinte comentário do escritor, poeta, cronista Olsen Jr., o talentoso viking das letras catarinas: “Olá, Nei, salve!Engenhosa e brilhante a crônica de hoje, revista Donna, no DC...Congratulações!” Olsen faz parte de um projeto comum que vai dar o que falar. Hoje estou meio misterioso.

Do leitor T. Ludovico, médico, publico trecho da sua mensagem: “Parabéns pela reportagem, gostaria de incluir minha posição quanto ao assunto, sou espiritossantense da cidade de Colatina e confesso que me emocionei ao ler a matéria,pois sou "viciado " em BRASIL. Tudo que está contido nesse texto me interessa. Tenho ouvido conversas que remetem ao termo desde que separatismo interessaria apenas aos estados da região sul, assunto que graças ao bem da soberania nacional , tem reduzido bastante. Hoje mesmo ouvi impropérios contra José Sarney, relatado como "nordestino safado", seria um péssimo exemplo para o país.Nossos valores não podem deixar de ser levados em consideração, pois somos muito fortes desde que considerados como um todo".

Do poeta Alcides Buss, sobre minha crônica Frio, de terça-feira passada: “Caro Duclós: Gostei de ler sua crônica de hoje no DC. Nos meus tempos de guri, no rigoroso frio do oeste paranaense, o melhor agasalho era o sol, quando aparecia. Quando não tinha sol, e ainda por cima se estivesse chovendo, aí era de lascar! Abraço, Alcides.“ O poeta Alcides reúne as qualidades do poeta importante e fecundo com a gentileza em pessoa.

E, quase todo dia, alguém posta uma edição do DF em algum lugar. Mario Medaglia colocou no seu blog Batendo Forte a crônica Separatismo, Sergio Rubim o texto sobre a valorização do diploma de jornalista, Juliana Meira publicou no seu blog o poema Cofre, Orlando Lago, que colocou vários poemas meus na comunidade Poesia e Luz, do Orkut, gostou de Trapézio, que publiquei dias atrás. É muita coisa. São muitas dádivas de leitores e das amizades que vou fazendo ao longo da rede. Nos meus scraps ou recados do Orkut, então é brincadeira. Dá um quilômetro de retornos, principalmente sobre meu verso de Outubro, “quero um sorriso que dure uma quadra e dobre a esquina a iluminar-me.”

De Miguel Ramos, ator maior, citando frase de um poema publicado aqui: “..a indiferença cobria o mundo de porcelanas e imundície . Confesso que não tenho nada a declarar. Está tudo declarado. Deflagrado. Che, tu estas cada dia pior de tão melhor. É assustador.”

Mas tem muito mais. Tenho me correspondido com Getulio Vargas Valls, que, descubro agora, é filho do grande prefeito uruguaianense Íris Valls, aquele que transformou minha cidade num esplendor de administração publica. Íris, que morreu de enfarte em 1962, logo depois de ter sido escolhido para assumir o cargo de prrimeiro prefeito de Brasilia (imaginem Brasilia nas mãos deste homem!) era casado com a Professora Maria Eva, que me alfabetizou. Isso vai dar um samba danado, que depois conto com detalhes. Só para adiantar: em 2009 comemoramos - nós, o povo brasileiro - o centenário de Iris Ferrari Valls, um estadista do Brasil Soberano. Aguardem.

Falei que eu estava meio misterioso.

BATE O BUMBO

Leia o poema "O tempo que dura o aplauso", de Julio Conte: "Lembrei de uma apresentação de uma peça minha em Buenos Aires quando o público aplaudiu mais de dez minutos. Foi neste momento, na reclusão da igreja, que percebi isso, que a vida dura o tempo de um aplauso. O tempo de um reconhecimento. O tempo da reverência."

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