Aniversário tem tudo para ser um clichê, mas não foi isso o que aconteceu, pelo menos é assim que vejo neste caso. Foi bonita a festa dos meus 60 anos. Mais de 60 mensagens no Orkut. Por telefone a presença do litoral gaúcho, representado por Laís e Clovis Heberle (que estão prontos para passar temporada aqui em Floripa), Sueli Orsini Lobato (firme nos seus 90 anos bem vividos) e Geraldo Hasse (prestes a lançar seu novo livro, agora sobre a navegação no rio Uruguai); São Paulo por Dorival Jesus Augusto (sempre agitando novos projetos) e Daniel del Fiore, o piloto de aviões e de artes gráficas; sul da ilha por Virson Holderbaum (feliz com todos os filhos talentosos); Lagoa da Conceição por Tabajara Ruas (que está lançando novo e portentoso livro pela Record); Florianópolis/Curitiba por Luiz Carlos Duclós (também muito orgulhoso das filhas, me dando notícias sobre sua filha bailarina clássica Rita, que faz sucesso nos Estados Unidos). Por e-mail, vários, como Muts Weyrauch, prestes a gravar novo dvd, onde vai incluir o nosso Blues da Casa Torta. E minha irmã Védora, que lembrou minha infância, ela que foi testemunha do meu crescimento.
Exagerei na dose: anunciei o aniversário no Diário Catarinense (de onde veio mensagem magnífica do editor Dorva Rezende), no Comunique-se (onde novos e fiéis leitores mandaram abraços), aqui no Diário da Fonte (com o vídeo que arrancou elogios do ator maior Miguel Ramos) e no Orkut, onde durante todo o dia recebi parabéns. Assim fica difícil começar no dia seguinte! Dá vontade de fazer 60 anos todos os dias! Aqui em casa, muitos abraços das pessoas queridas e chegadas (esposa, filha, neta e filhos). Ida Duclós, no Orkut, resgatou os beatles e seus lendários futuros sixty four. Juliana Duclós, animada com seu blog Freak Mothers, fez homenagem com foto de Maria, a arteira impossível.
De Amsterdam, Daniel e Carla Duclós (prontos para conhecerem Londres no feriadão) me enviaram cumprimentos d´além mar. Daniel é destaque no site WTF Brasil, especializado em histórias bizarras de TI. Aos poucos, o talento do daniduc ganha seu merecido espaço. E ainda ganhei presentes! Miguel Duclós (a mil com seu site consciencia e com seus estudos nas Letras da UFSC) me brindou com maravilhosa garrafa de vinho do porto, outra de finíssimo azeite de oliva grego.
Mas precisamos voltar ao batente. E nada melhor do que voltar a bater. Tenho, ultimamente, escolhido os blogueiros da grande imprensa para receberem algumas saraivadas. Fico pasmo com a arrogância dos textos-pílulas (claro, são blogs! precisam ser bem enxutos!), por isso comecei a encher. Nada demais, já que ninguém lê mesmo, nem eu. Bueno, hoje voltamos a atacar os clichês, aqueles que nos atormentam. Pois não agüento mais a repetição do maravilhoso verso do Mário Quintana (“eles passarão, eu passarinho”) como se fosse a panacéia suprema da auto-ajuda. Entre outras barbaridades. Para desconstruir os trilhos do Mesmo, vamos arriscar novas fórmulas:
Não, o meio não é a mensagem. O meio é o meio e a mensagem, a mensagem. Senão haveria só um jeito de dizer vai-te catar.
Nem toda a unanimidade é burra. Se fosse, seria sinal de burrice.
Eles passarão, tu minhoca.
Toda crise é crítica. As oportunidades só surgem quando não há crise. As honestas, pelo menos.
A globalização não é irreversível. O que é irreversível é a mania de dizer esse tipo de coisa.
Aldeia global não existe. Uma aldeia é uma aldeia mesmo. O ermo não mora em Nova York.
O sonho acabou e Elvis morreu. E 1968 terminou. O que não tem fim é a elasticidade do saco de ter de ouvir sempre essas sacadas.
Quem paga para ver perde dinheiro. E ainda pode levar uma surra.
Mais vale dois pássaros voando, que dão uma bela foto, do que um na mão. O que você vai fazer com um pássaro na mão? Eu falei pássaro.
Um beijo no coração sai sangue. É crime.
O problema não é comigo, é contigo.
Eu não sei como você se sente.
Tudo o que é sólido nem tchuns para o ar.
Não, o Brasil não fez a lição de casa, foi reprovado.
Economia robusta é a que tunga o dinheiro aplicado sub o guarda-chuva da produção de pensamento.
RETORNO - 1. Imagem de hoje: Mario Quintana, o poeta que advertiu, quando fez 70 anos: "Por favor, não me chamem de septuagenário".
2. Como no Orkut foi um assombro de tanta mensagem, fica difícil agradecer aqui um a um (o que já fiz lá no orkut mesmo). Mas não posso deixar de agradecer aos meus amigos e amigas de Uruguaiana, Ricardo, Rubens, Vera, Alice, Regina, Nanni, Vicente; jornalistas amigas como Julia e Francis; poetas como Selmo, Sidnei e Orlando; escritores como Urariano Mota; atores como Julio Conte; meu irmão maior, Elo, autor da melhor mensagem (Elo escreve como poucos); gurizada nova como Angelo e Clavio; e muito, muito mais, que não cito porque sempre acabo esquecendo alguém e isso não é legal.
3. Antonio Kleber de Araújo, carioca, não me deu os parabéns, mas abriu um precedente nesta pré-estréia de verão: comprou três livros meus, diretamente de mim! Muito bom exemplo. Tenho em oferta "O Refúgio do Príncipe", que pode ser solicitado via e-mail, como já foi anunciado aqui. Um conto assustador e crônicas de mar e pampa. As jóias do Diário da Fonte: Leitura no Elevador, Os Blocos do Mestre Bazinho, O Vigia do Mar, A Volta na Quadra, Bumba Meu Boi de Mamão, A Fazenda Azul, entre outros textos favoritos.
Exagerei na dose: anunciei o aniversário no Diário Catarinense (de onde veio mensagem magnífica do editor Dorva Rezende), no Comunique-se (onde novos e fiéis leitores mandaram abraços), aqui no Diário da Fonte (com o vídeo que arrancou elogios do ator maior Miguel Ramos) e no Orkut, onde durante todo o dia recebi parabéns. Assim fica difícil começar no dia seguinte! Dá vontade de fazer 60 anos todos os dias! Aqui em casa, muitos abraços das pessoas queridas e chegadas (esposa, filha, neta e filhos). Ida Duclós, no Orkut, resgatou os beatles e seus lendários futuros sixty four. Juliana Duclós, animada com seu blog Freak Mothers, fez homenagem com foto de Maria, a arteira impossível.
De Amsterdam, Daniel e Carla Duclós (prontos para conhecerem Londres no feriadão) me enviaram cumprimentos d´além mar. Daniel é destaque no site WTF Brasil, especializado em histórias bizarras de TI. Aos poucos, o talento do daniduc ganha seu merecido espaço. E ainda ganhei presentes! Miguel Duclós (a mil com seu site consciencia e com seus estudos nas Letras da UFSC) me brindou com maravilhosa garrafa de vinho do porto, outra de finíssimo azeite de oliva grego.
Mas precisamos voltar ao batente. E nada melhor do que voltar a bater. Tenho, ultimamente, escolhido os blogueiros da grande imprensa para receberem algumas saraivadas. Fico pasmo com a arrogância dos textos-pílulas (claro, são blogs! precisam ser bem enxutos!), por isso comecei a encher. Nada demais, já que ninguém lê mesmo, nem eu. Bueno, hoje voltamos a atacar os clichês, aqueles que nos atormentam. Pois não agüento mais a repetição do maravilhoso verso do Mário Quintana (“eles passarão, eu passarinho”) como se fosse a panacéia suprema da auto-ajuda. Entre outras barbaridades. Para desconstruir os trilhos do Mesmo, vamos arriscar novas fórmulas:
Não, o meio não é a mensagem. O meio é o meio e a mensagem, a mensagem. Senão haveria só um jeito de dizer vai-te catar.
Nem toda a unanimidade é burra. Se fosse, seria sinal de burrice.
Eles passarão, tu minhoca.
Toda crise é crítica. As oportunidades só surgem quando não há crise. As honestas, pelo menos.
A globalização não é irreversível. O que é irreversível é a mania de dizer esse tipo de coisa.
Aldeia global não existe. Uma aldeia é uma aldeia mesmo. O ermo não mora em Nova York.
O sonho acabou e Elvis morreu. E 1968 terminou. O que não tem fim é a elasticidade do saco de ter de ouvir sempre essas sacadas.
Quem paga para ver perde dinheiro. E ainda pode levar uma surra.
Mais vale dois pássaros voando, que dão uma bela foto, do que um na mão. O que você vai fazer com um pássaro na mão? Eu falei pássaro.
Um beijo no coração sai sangue. É crime.
O problema não é comigo, é contigo.
Eu não sei como você se sente.
Tudo o que é sólido nem tchuns para o ar.
Não, o Brasil não fez a lição de casa, foi reprovado.
Economia robusta é a que tunga o dinheiro aplicado sub o guarda-chuva da produção de pensamento.
RETORNO - 1. Imagem de hoje: Mario Quintana, o poeta que advertiu, quando fez 70 anos: "Por favor, não me chamem de septuagenário".
2. Como no Orkut foi um assombro de tanta mensagem, fica difícil agradecer aqui um a um (o que já fiz lá no orkut mesmo). Mas não posso deixar de agradecer aos meus amigos e amigas de Uruguaiana, Ricardo, Rubens, Vera, Alice, Regina, Nanni, Vicente; jornalistas amigas como Julia e Francis; poetas como Selmo, Sidnei e Orlando; escritores como Urariano Mota; atores como Julio Conte; meu irmão maior, Elo, autor da melhor mensagem (Elo escreve como poucos); gurizada nova como Angelo e Clavio; e muito, muito mais, que não cito porque sempre acabo esquecendo alguém e isso não é legal.
3. Antonio Kleber de Araújo, carioca, não me deu os parabéns, mas abriu um precedente nesta pré-estréia de verão: comprou três livros meus, diretamente de mim! Muito bom exemplo. Tenho em oferta "O Refúgio do Príncipe", que pode ser solicitado via e-mail, como já foi anunciado aqui. Um conto assustador e crônicas de mar e pampa. As jóias do Diário da Fonte: Leitura no Elevador, Os Blocos do Mestre Bazinho, O Vigia do Mar, A Volta na Quadra, Bumba Meu Boi de Mamão, A Fazenda Azul, entre outros textos favoritos.
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