Dá preguiça de participar de tanto prêmio. Criam um diferente por dia. Vamos destacar alguns:
PRÊMIO CARAS E BOCAS – Basta enviar um vídeo com as expressões que você faz ao anunciar uma notícia ou uma nova atração. O Grand Prix da categoria chama-se Zeca Camargo. Para ganhar um Zeca Camargo, não é preciso muita criatividade. Basta sacudir a cabeça enquanto a Patrícia Poeta fala, e ao mesmo tempo jogar as sobrancelhas para o alto e para baixo. O topete ajuda a fazer a mise-em-scene, que se completa com gestos sôfregos de “o que vou fazer com as mãos?” Se não ganhar um Zeca, pode vencer na categoria Sandra Anenberg. Basta imbuir-se dos truques de quem faz teste para o cinema ou a TV: cara de boi compungido para notícias tristes, cara de uau para links do Francisco José em Bucetuçu. Ou então vá ver um filme dos irmãos Marx. Aprenda.
PRÊMIO EXTRAÇÃO DE ÁLCALIS NA SERRA DO RONCADOR - A melhor reportagem, publicada entre 1910 e 2038, em absolutamente qualquer veículo, impresso ou apenas projetado, sobre a extração de álcalis na Serra do Roncador ganhará um milhão de reais. Na hora de agradecer, não esqueça da palavra especificidade. Ela é quem te trouxe até ali. No caso de não ter nenhum inscrito, está previsto no regulamento um adiamento de mais dez anos de prazo. É a sua oportunidade. Esqueça aquela pauta que ninguém quer. Aquilo é jornalismo. Viaje para a serra e cometa haraquiri da vocação. Dá dinheiro.
PRÊMIO TUA-MÃE-SEM-CALÇA DE PEIDO-CONTOS – Envie seu peido-conto para a comissão julgadora e poderá concorrer a uma vaga de engraxate no próximo Flip. O segundo lugar ganha o direito de limpar o cocô acumulado dos cavalos que puxam o dindinho pelas ruas oitocentistas de Paraty. Só vale peido-conto que feda e cheire. No máximo, dois toques e meio. “Saco, me sujei” é um peido-conto que será eliminado. Tente coisa melhor. Procure babar o ovo da mulher, é batata. Tudo tem que ter mulher. Se você, por exemplo, quiser falar de mulher com seus amigos, não se esqueça de colocar no meio a mulher. Senão te chamam de chauvinista.
PRÊMIO MELHOR LEI QUE NÃO PEGA – Vale lembrar o estojo de primeiros socorros obrigatório, bafômetro para detectar o uso de Chanel número 5, tabelamento de preços, regulamentação da remessa de lucros ao Exterior, cadeia para assassinos. Tudo lei que não pega no Brasil. A melhor lei será o destaque do concurso. Prêmio de uma viagem ao Haiti. Lá o bicho pega.
PRÊMIO ISTO É DEMOCRACIA - Ganha quem conseguir ligar a palavra democracia ao mais injustificado motivo. Certamente serão tentadas as eleições livres e diretas em caixinha eletrônica, campanha dólar na cueca, pesquisa quero-o-meu, medidas provisórias sobre CPMF, entre outras mumunhas. Fundamental encher lingüiça com pensatas sobre o modernismo caipira. Não esqueça de bater forte nas ditaduras. Leve umas bombachas para incendiar diante das câmaras.
PRÊMIO CENTENÁRIO QUALQUER COISA AÍ - Some cem anos de algo e saia dando palestras a torto e direito. Capitu capitulou ou o leitor é corno, mesmo? Nunca esqueça que em todo o centenário sempre tem um guampa torta. Nonada, tiros que o senhor ouviu não são de espingarda, não. São do livrismo militante que solta pum nos festivais das letras.
PRÊMIO CARAS E BOCAS – Basta enviar um vídeo com as expressões que você faz ao anunciar uma notícia ou uma nova atração. O Grand Prix da categoria chama-se Zeca Camargo. Para ganhar um Zeca Camargo, não é preciso muita criatividade. Basta sacudir a cabeça enquanto a Patrícia Poeta fala, e ao mesmo tempo jogar as sobrancelhas para o alto e para baixo. O topete ajuda a fazer a mise-em-scene, que se completa com gestos sôfregos de “o que vou fazer com as mãos?” Se não ganhar um Zeca, pode vencer na categoria Sandra Anenberg. Basta imbuir-se dos truques de quem faz teste para o cinema ou a TV: cara de boi compungido para notícias tristes, cara de uau para links do Francisco José em Bucetuçu. Ou então vá ver um filme dos irmãos Marx. Aprenda.
PRÊMIO EXTRAÇÃO DE ÁLCALIS NA SERRA DO RONCADOR - A melhor reportagem, publicada entre 1910 e 2038, em absolutamente qualquer veículo, impresso ou apenas projetado, sobre a extração de álcalis na Serra do Roncador ganhará um milhão de reais. Na hora de agradecer, não esqueça da palavra especificidade. Ela é quem te trouxe até ali. No caso de não ter nenhum inscrito, está previsto no regulamento um adiamento de mais dez anos de prazo. É a sua oportunidade. Esqueça aquela pauta que ninguém quer. Aquilo é jornalismo. Viaje para a serra e cometa haraquiri da vocação. Dá dinheiro.
PRÊMIO TUA-MÃE-SEM-CALÇA DE PEIDO-CONTOS – Envie seu peido-conto para a comissão julgadora e poderá concorrer a uma vaga de engraxate no próximo Flip. O segundo lugar ganha o direito de limpar o cocô acumulado dos cavalos que puxam o dindinho pelas ruas oitocentistas de Paraty. Só vale peido-conto que feda e cheire. No máximo, dois toques e meio. “Saco, me sujei” é um peido-conto que será eliminado. Tente coisa melhor. Procure babar o ovo da mulher, é batata. Tudo tem que ter mulher. Se você, por exemplo, quiser falar de mulher com seus amigos, não se esqueça de colocar no meio a mulher. Senão te chamam de chauvinista.
PRÊMIO MELHOR LEI QUE NÃO PEGA – Vale lembrar o estojo de primeiros socorros obrigatório, bafômetro para detectar o uso de Chanel número 5, tabelamento de preços, regulamentação da remessa de lucros ao Exterior, cadeia para assassinos. Tudo lei que não pega no Brasil. A melhor lei será o destaque do concurso. Prêmio de uma viagem ao Haiti. Lá o bicho pega.
PRÊMIO ISTO É DEMOCRACIA - Ganha quem conseguir ligar a palavra democracia ao mais injustificado motivo. Certamente serão tentadas as eleições livres e diretas em caixinha eletrônica, campanha dólar na cueca, pesquisa quero-o-meu, medidas provisórias sobre CPMF, entre outras mumunhas. Fundamental encher lingüiça com pensatas sobre o modernismo caipira. Não esqueça de bater forte nas ditaduras. Leve umas bombachas para incendiar diante das câmaras.
PRÊMIO CENTENÁRIO QUALQUER COISA AÍ - Some cem anos de algo e saia dando palestras a torto e direito. Capitu capitulou ou o leitor é corno, mesmo? Nunca esqueça que em todo o centenário sempre tem um guampa torta. Nonada, tiros que o senhor ouviu não são de espingarda, não. São do livrismo militante que solta pum nos festivais das letras.
RETORNO - Imagem deste post: Marx Brothers.
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